(Um resuminho com questões que passei em sala de aula. Em breve posto gabarito e alguns comentários)
RESUMO
“filosofia
é uma junção de duas palavras gregas: philos
(amizade, amor..) + sophia (sabedoria."[1]
PLATÃO (428/427
a.C.– 348/347 a.C.) - “Um saber verdadeiro que deve ser usado em benefício dos
seres humanos”
ARISTÓTELES (384
a.C. - 322 a.C.) - "A admiração sempre foi, antes como agora, a causa pela
qual os homens começaram a filosofar: a princípio, surpreendiam-se com as
dificuldades mais comuns; depois, avançando passo a passo, tentavam explicar
fenômenos maiores, como, por exemplo, as fases da lua, o curso do sol e dos
astros e, finalmente, a formação do universo. Procurar uma explicação e admirar-se
é reconhecer-se ignorante."
ESPINOZA
(1632-1677) – “a filosofia é um caminho árduo e difícil, mas que pode ser
percorrido por todos, se desejarem a liberdade e a felicidade.”
KARL MARX
(1818-1883) - “a filosofia havia passado muito tempo apenas contemplando o
mundo e que se tratava, agora de conhecê-lo, para transformá-lo, transformação
que traria justiça, abundância e felicidade para todos.”
FRIEDRICH
NIETZSCHE (1844-1900) - "...filosofia, tal como até agora a entendi e
vivi, é a vida voluntária no gelo e nos cumes - a busca de tudo o que é
estranho e questionável no existir, de tudo o que a moral até agora
baniu."
LUDWIG
WITTGENSTEIN (1889-1951) - "Qual o seu objetivo em filosofia? - Mostrar à
mosca a saída do vidro."
MAURICE
MERLEAU-PONTY (1908-1961) - "A verdadeira filosofia é reaprender a ver o
mundo.” “...a filosofia é um despertar para ver e mudar nosso mundo."
“A biologia nunca dirá a um biólogo como se deve
viver nem se deve, nem mesmo se deve fazer biologia. As ciências humanas nunca
dirão o que a humanidade vale, nem o que elas mesmas valem. Por isso é
necessário filosofar: porque é necessário refletir sobre o que sabemos,
sobre o que vivemos, sobre o que queremos, e porque nenhum saber basta para
empreender essa reflexão nem nos dispensa dela.”[2]
"Definição" - é o estudo de problemas fundamentais relacionados
à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à
mente e à linguagem. Conhecida por estimular
o pensamento lógico e crítico.
Pretende - construir concepções abrangentes de mundo
Ramificações - epistemologia, ontologia, ética, metafísica,
filosofia social, filosofia política, estética, lógica.
- A filosofia antiga se estende do século VI aC até o século VI dC,
aproximadamente. Pode ser dividida em quatro períodos: Cosmológico[3],
antropológico, sistemático e helenístico.
- Fatores que
colaboraram para o surgimento do pensamento filosófico na Grécia Antiga[4]: I. intercâmbio com outros povos; II. enfraquecimento
dos mitos; III. surgimento da vida
urbana; IV. surgimento da política.
-Os principais filósofos pré-socráticos[5]
(e suas escolas) foram:
· Escola
Jônica: Tales de Mileto,
Anaximenes de Mileto, Anaximandro de Mileto e Heráclito de Éfeso;
· Escola
Itálica: Pitágoras de Samos,
Filolau de Crotona e Árquitas de Tarento;
· Escola
Eleática: Xenófanes, Parmênides
de Eleia, Zenão de Eleia e Melisso de Samos.
· Escola
da Pluralidade: Empédocles de Agrigento,
Anaxágoras de Clazômena, Leucipo de Abdera e Demócrito de Abdera.
· Escola
eclética: Diógenes de Apolônia,
Arquelau de Atenas.
(também chamados
naturalistas ou filósofos da physis - natureza)
QUESTÕES
01. (ENEM-2015) A filosofia grega parece começar com uma
ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as
coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três
razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem
das coisas, em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em
terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido
o pensamento: Tudo é um.
O que, de acordo com Nietzche, caracteriza o
surgimento da filosofia entre os gregos?
a) O impulso para transformar, mediante
justificativas, os elementos sensíveis em verdades racionais
b) O desejo de explicar, usando metáforas, a
origem dos seres e das coisas
c) A necessidade de buscar, de forma
racional, a causa primeira das coisas existentes
d) A ambição de expor, de maneira metódica,
as diferenças entre as coisas
e) A tentativa de justificar, a partir de
elementos empíricos, o que existe no real.
02 - (ENEM-2010) Quando Édipo nasceu,
seus pais, Laio e Jocasta, os reis de Tebas, foram informados de uma profecia
na qual o filho mataria o pai e se casaria com a mãe. Para evita-la, ordenaram
a um criado que matasse o menino. Porém, penalizado com a sorte de Édipo, ele o
entregou a um casal de camponeses que morava longe de Tebas para que o criasse.
Édipo soube da profecia quando se tornou adulto. Saiu então da casa de seus
pais para evitar a tragédia. Eis que, perambulando pelos caminhos da Grécia,
encontrou-se com Laio e seu séquito, que, insolentemente, ordenou que saísse da
estrada. Édipo reagiu e matou todos os integrantes do grupo, sem saber que
entre eles estava seu verdadeiro pai. Continuou a viagem até chegar a Tebas,
dominada por uma Esfinge. Ele decifrou o enigma da Esfinge, tornou-se rei de Tebas
e casou-se com a rainha, Jocasta, a mãe que desconhecia. Disponível em:
http://www.culturabrasil.org. Acesso em 28 ago. 2010 (adaptado).
No mito Édipo Rei, são dignos de destaque os
temas do destino e do determinismo. Ambos são características do mito grego e
abordam a relação entre liberdade humana e providência divina. A expressão
filosófica que toma como pressuposta a tese do determinismo é:
A) "Nasci para satisfazer a grande
necessidade que eu tinha de mim mesmo." Jean Paul Sartre
B) "Ter fé é assinar uma folha em branco
e deixar que Deus nela escreva o que quiser." Santo Agostinho
C) "Quem não tem medo da vida também não
tem medo da morte." Arthur Schopenhauer
D) "Não me pergunte quem sou eu e não me
diga para permanecer o mesmo." Michel Foucault
E) "O homem, em seu orgulho, criou a
Deus a sua imagem e semelhança." Friedrich Nietzsche
03 - O
valor e a utilidade da filosofia têm sido, não raras vezes, postos sob
suspeita. Uma visão acerca do filósofo é que ele divaga e se perde em reflexões
sobre questões abstratas, que nada têm a ver com o cotidiano das pessoas. Em
relação à natureza e à finalidade da filosofia, é correto afirmar que elas
consistem
A) em um esforço intelectual, em termos
gerais, para se interpretar o mundo e os eventos, compreender o próprio homem e
iluminar o agir que dele se espera.
B) em um consenso entre os cientistas,
porque, na investigação filosófica, o filósofo não verifica suas hipóteses,
baseando-se na observação empírica, e, portanto, a filosofia não contribui para
o progresso do conhecimento.
C) na reflexão sobre valores e conceitos,
como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do filósofo e, nessa
medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na
orientação da vida moral e política, proporcionando o bem viver.
D) em teorias que se contradizem, ao longo da
sua história, pois os filósofos discordam de tudo e uns dos outros, de modo que
o pensamento crítico próprio da filosofia é o de pôr em dúvida toda afirmação,
jamais chegando a conclusões.
E) no respeito ao mero “pensar” ou do saber
viver virtuosamente, segundo os critérios morais dos grandes líderes da
humanidade, sendo esse, propriamente dito, o sentido categórico da filosofia.
04. - Em relação ao mito, identifique com V as
afirmativas verdadeiras e, com F, as falsas.
( ) Nas sociedades primitivas, o mito nasce
do desejo de dominação do mundo, para afugentar o medo e a insegurança.
( ) O homem, à mercê das forças naturais, que
são assustadoras, passa a emprestar-lhes qualidades emocionais.
( ) É a primeira forma que o homem utiliza
para dar significado ao mundo.
( ) Fundado no desejo de segurança, o mito é
uma narrativa que conta histórias que tranquilizam os seres.
( ) Faz parte do desenvolvimento do
pensamento reflexivo e do pensamento científico. A alternativa que indica a
sequência correta, de cima para baixo, é a A alternativa que indica a sequência
correta, de cima para baixo, é a
A)
V F V F V B) F V F V F C) V
F V F F D) V V V V F E) F V F V V
05. (ENEM-2014) Panayiotis Zavos “quebrou” o último tabu da
clonagem humana – transferiu embriões para o útero de mulheres, que os
gerariam. Esse procedimento é crime em inúmeros países. Aparentemente, o médico
possuía um laboratório secreto, no qual fazia seus experimentos. “não tenho
nenhuma dúvida que uma criança clonada irá aparecer em breve. Posso não ser eu
o médico que irá criá-la, mas vai acontecer”, declarou Zavos. “Se nos
esforçarmos, podemos ter um bebê clonado da qui a um ano, ou dois, mas não sei
se é o caso. Não sofremos pressão para entregar um bebê clonado ao mundo.
Sofremos pressão para entregar um bebê clonado saudável ao mundo”. CONNOR, S.
Disponível em : www.independent.co.uk Acesso em: 14 ago. 2012 (adaptado)
A clonagem humana é um importante assunto de
reflexão no campo da bioética que, entre outras questões, dedica-se a
A) Refletir sobre as relações entre o
conhecimento da vida e os valores éticos do homem.
B) Legitimar o predomínio da espécie humana
sobre as demais espécies animais do planeta.
C) Relativizar, no caso da clonagem humana, o
uso dos valores de certo e errado, de bem e mal.
D) Legalizar, pelo o uso das técnicas de
clonagem, os
processos de reprodução humana e animal.
E) Fundamentar técnica e economicamente as
pesquisas sobre células-tronco para o uso em seres humanos.
06. (ENEM-pll-2014) A mitologia comparada
surge no século XVIII. Essa tendência influenciou o escritor cearense José de
Alencar, que, inspirado pelo estilo da epopeia homérica na Ilíada, propõe em
Iracema uma espécie de mito fundador do povo brasileiro. Assim como a Ilíada
vincula a constitui- ção do povo helênico à Guerra de Troia, deflagrada pelo
romance proibido de Helena e Páris, Iracema vincula a formação do povo
brasileiro aos conflitos entre índios e colonizadores, atravessados pelo amor
proibido entre uma índia – Iracema – e o colonizador português Martim Soares
Moreno. DETIENNE, M. A invenção da mitologia. Rio de Janeiro: José Olympio,
1998 (adaptado).
A
comparação estabelecida entre a Ilíada e Iracema demonstra que essas obras
A)
combinam folclore e cultura erudita em seus estilos estéticos.
B)
articulam resistência e opressão em seus gêneros literários.
C)
associam história e mito em suas construções identitárias.
D)
refletem pacifismo e belicismo em suas escolhas ideológicas.
E)
traduzem revolta e conformismo em seus padrões alegóricos.
07. (CESPE - 2010 - DPU - Defensor Público) A respeito da filosofia antiga, julgue o próximo item: De acordo com os
sofistas, o direito natural não se fundava na natureza racional do homem, mas,
sim, na sua natureza passional, instintiva e animal. (__) Certo (__) Errado
08. (EDITORA SARAIVA) A cosmologia, tentativa de compreensão
racional da natureza, está nas origens da atividade filosófica. Com Parmênides
(530-460 a.C.), surge uma nova área do saber filosófico, a ontologia,
que é corretamente definida como:
A)
o estudo racional das relações entre os objetos naturais na composição mais
ampla do cosmos.
B)
o estudo do ser humano em sua natureza mais profunda, abandonando-se, então, as
preocupações cosmológicas.
C)
o estudo do ser, da essência última das coisas.
D) o conhecimento sistemático da aparência dos
seres.
09. (EDITORA SARAIVA) Tales de Mileto é tradicionalmente
considerado o primeiro filósofo. Com ele, inaugurava-se um tipo de explicação
sobre a origem do mundo, que chamamos cosmologia. É característica principal da
cosmologia:
A)
a tentativa de explicar racionalmente o surgimento do cosmos, baseando-se nos
fenômenos naturais e sem recorrer a supostas ações de forças sobrenaturais.
B)
a explicação sobre a origem de mundo a partir das ações combinadas dos deuses
cultuados pela religiosidade popular.
C)
a aceitação de todas as informações provenientes da tradição cultural na
tentativa de justificar as regras sociais.
D)
a simples reprodução racional dos conteúdos criacionistas contidos na tradição
mitológica oriental.
10. (Fundação Escola Bosque - PA - UNAMA - 2008) Várias condições históricas favoreceram o nascimento da Filosofia na
Grécia Antiga. Dentre elas, é correto afirmar:
A) A expansão do império macedônico, o fim da
guerra de Tróia e a descentralização do poder político de Atenas.
B) As grandes invenções da época, tais como:
a invenção da escrita alfabética, do telescópio e da bússola.
C) As viagens marítimas que colocaram os
gregos em contato com os conhecimentos produzidos por outros povos, sobretudo
com as culturas mais avançadas do Oriente.
D) Os acontecimentos políticos que
introduziram um aspecto novo e decisivo: a participação dos escravos,
estrangeiros e mulheres na vida pública.
11. (Unesp 2012) Aedo e adivinho têm em comum um mesmo dom de
“vidência”, privilégio que tiveram de pagar pelo preço dos seus olhos. Cegos
para a luz, eles veem o invisível. O deus que os inspira mostra-lhes, em uma
espécie de revelação, as realidades que escapam ao olhar humano. Sua visão
particular age sobre as partes do tempo inacessíveis às criaturas mortais: o
que aconteceu outrora, o que ainda não é.
(Jean-Pierre Vernant. Mito e pensamento entre
os gregos, 1990. Adaptado.)
O texto refere-se à cultura grega antiga e
menciona, entre outros aspectos,
(A) o papel exercido pelos poetas,
responsáveis pela transmissão oral das tradições, dos mitos e da memória.
(B) a prática da feitiçaria, estimulada
especialmente nos períodos de seca ou de infertilidade da terra.
(C) o caráter monoteísta da sociedade, que
impedia a difusão dos cultos aos deuses da tradição clássica.
(D) a forma como a história era escrita e
lida entre os povos da península balcânica.
(E) o esforço de diferenciar as
cidades-estados e reforçar o isolamento e a autonomia em que viviam.
12. (IFSP 2011)
Comparando-se mito e filosofia, é correto afirmar o seguinte:
(A) A autoridade do mito depende da confiança
inspirada pelo narrador, ao passo que a autoridade da filosofia repousa na
razão humana, sendo independente da pessoa do filósofo.
(B) Tanto o mito quanto a filosofia se ocupam
da explicação de realidades passadas a partir da interação entre forças
naturais personalizadas, criando um discurso que se aproxima do da história e
se opõe ao da ciência.
(C) Enquanto a função do mito é fornecer uma
explicação parcial da realidade, limitando-se ao universo da cultura grega, a
filosofia tem um caráter universal, buscando respostas para as inquietações de
todos os homens.
(D) Mito e filosofia dedicam-se à busca pelas
verdades absolutas e são, em essência, faces distintas do mesmo processo de
conhecimento que culminou com o desenvolvimento do pensamento científico.
(E) A filosofia é a negação do mito, pois não
aceita contradições ou fabulações, admitindo apenas explicações que possam ser
comprovadas pela observação direta ou pela experiência.
13. (Ueg 2010) A
Grécia foi o berço da filosofia, destacando-se pela presença dos filósofos que
pensaram o mundo em que viveram utilizando a ferramenta da razão. O período da
história grega e o filósofo que afirmou que “só sei que nada sei” foram
respectivamente o
(A) período pós-clássico e Sócrates.
(B) período helenístico e Platão.
(C) período clássico e Sócrates.
(D) período clássico e Platão.
14. (Saraiva - Caderno de Competências) Então
Heráclito (c. 535-475 a.C.) acha que as coisas que temos ante nós não são nunca,
em nenhum momento, aquilo que são no momento anterior e no momento posterior;
que as coisas estão mudando constantemente; que quando nós queremos fixar uma
coisa e definir sua consistência, dizer em que consiste esta coisa, ela já não
consiste no que consistia um momento antes. MORENTE,
M. García. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1967.
[Para
Parmênides (c. 510-470 a.C.),] o ser não tem um “passado”, porque o passado é
aquilo que não existe mais, nem um “futuro”, que ainda não existe, mas é
“presente” eterno, sem início nem fim. Por conseguinte, o ser é também imutável
e imóvel, porque tanto a mobilidade quanto a mudança pressupõem um não ser para
o qual deveria se mover ou no qual deveria se transformar. REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario.
História da filosofia. São Paulo: Paulus, 1930. v. 3.
A
respeito dessas duas sínteses dos pensamentos dos filósofos gregos Heráclito e
Parmênides, é possível afirmar que:
A)
são concordantes em que o ser não possui atributos fixos, sendo impossível
descrevê-lo.
B)
são concordantes em que o ser não se altera ao longo do tempo, existindo
eternamente com propriedades fixas.
C)
são complementares, uma vez que Parmênides apenas desenvolve o pensamento de
Heráclito inscrevendo o não ser como passo fundamental para a existência das
coisas.
D)
são discordantes em relação à possibilidade de pensar um ser fixo e imutável
(Parmênides) e um ser que se transforma continuamente e nunca é o mesmo
(Heráclito).
E)
são discordantes em relação à existência do passado, que para Heráclito é uma
ilusão e para Parmênides, um atributo essencial das coisas.
Busque mais informações sobre o assunto,
pesquise, vá atrás, é seu ano, sua história, tire dúvidas conosco, estude
muito... transforme essa fagulha de existência em um incêndio de vida...
Lembre-se das palavras de Friedrich Nietzsche: "A vida vai ficando cada
vez mais dura perto do topo".[6]
[1] Os gregos
antigos usavam a palavra philos (ou philia) como sinônimo de ‘gostar de algo’,
‘sentir atração por algo’, ‘nutrir amizade’ ou ‘amor por alguma coisa’. Às
vezes, philos também significava ‘sentir falta de’, ‘querer buscar algo’.
Sophia quer dizer o conhecimento, a sabedoria. Filosofar é amar, buscar a
sabedoria e o conhecimento Dicionário Etimológico, Disponível em
www.dicionarioetimologico.com.br/filosofia/
[2] COMTE-SPONVILLE. André. 1952-. Apresentação da filosofia; tradução. Eduardo Brandão. - São Paulo :
Martins Fontes. 2002. p. 13
[3]
Fase do pensamento
filosófico grego conhecida como cosmologia porque seus principais pensadores
detinham-se na busca da explicação para todas as coisas no cosmos (do grego,
κόσμος - COSMO -="cosmos"/"ordem"/"mundo"/"universo"
+ -λογία - LOGIA - ="discurso"/"estudo")
[4]
"A Filosofia é
pluriversal; não faço coro com a leitura hegemônica de que filosofar seja
universal e tenha sido uma invenção grega. Neste sentido, não reivindico que os
africanos inventaram a Filosofia. Eu advogo que o Egito, desde 2780 antes da
Era Comum, tem uma produção filosófica e possuía escolas de rekhet, termo que,
segundo o egiptólogo e filósofo Theóphile Obenga, significa “Filosofia”. Não há
dúvida de que Platão, Pitágoras e Tales de Mileto, dentre outros gregos,
passaram algum tempo no Antigo Egito. Diversas fontes convergem para a tese de
que Pitágoras (570-496 A.E.C) foi o primeiro a usar o termo “Filosofia” depois
de retornar do Egito. Diógenes de Laércio e Cícero são fontes importantes dessa
perspectiva bastante conhecida. Há um discurso crítico que atribuiria aos
gregos uma espécie de plágio da Filosofia egípcia. Eu não defendo isso,
tampouco a ausência de influência. É óbvio que todas as culturas são dinâmicas.
Eu não defendo que os egípcios inventaram a Filosofia, o que eu digo é mais simples:
os textos egípcios são filosóficos e mais antigos do que os gregos." (Leia a matéria completa em: Afroperspectividade: por uma filosofia que
descoloniza - Geledés
http://www.geledes.org.br/afroperspectividade-por-uma-filosofia-que-descoloniza/#ixzz41N3UZYsb)
[5]
Sócrates é como um
divisor de águas na Filosofia Antiga, tanto que os filósofos anteriores a ele
são tradicionalmente chamados de pré-socráticos.
[6]W.R.S.S.